segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Vetos presidenciais à Lei do Ato Médico são defendidos por parlamentares

Os deputados estaduais cearenses se posicionaram, na tarde desta segunda-feira (19/08), a favor dos vetos presidenciais à lei 12.842/2013, conhecida por Lei do Ato Médico, durante audiência pública que discutiu o tema. O debate foi conduzido pela presidente da Comissão de Seguridade Social e Saúde da Assembleia, a deputada e enfermeira Mirian Sobreira (PSB).

O debate ocorreu no Complexo de Comissões Técnicas da Assembleia Legislativa, por iniciativa dos deputados Dedé Teixeira (PT), Augustinho Moreira (PV), Bethrose (PRP), Fernanda Pessoa (PR), Rachel Marques (PT), Mirian Sobreira (PSB) e Eliane Novais (PSB). 

Os vetos à lei – que busca regularizar o trabalho do profissional de medicina – deverão ser votados nesta terça-feira (20/08), no Senado Federal. Segundo a deputada Mirian Sobreira, os vetos presidenciais demonstraram a importância de cada profissão na área da saúde.“Nós, profissionais não-médicos, entendemos que o sistema de saúde funciona em equipe”, apontou. Para a parlamentar, os vetos presidenciais demonstraram a importância de cada profissão na área da saúde.
A presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Ceará (Coren-CE), enfermeira Celiane Lopes Muniz, salientou que a Lei do Ato Médico, sem os vetos, “fere a base principal deste País: o SUS”. Segundo ela, o Coren trabalha com a interdisciplinaridade. “Não só a saúde pública, mas o atendimento hospitalar estaria em risco”, alertou.

Para o médico Lineu Jucá, representante da Secretaria de Saúde do Estado, o debate sobre os vetos à Lei do Ato Médico está provocando uma “animosidade” entre os profissionais médicos e não-médicos. Na opinião de Jucá, o assunto que deve ser prioritariamente debatido se refere aos investimentos para o setor da saúde. “Falta dinheiro do Governo Federal para as ações do SUS”, constatou.

Sobre o Ato Médico, Jucá ressaltou que cada profissional “deve fazer o que estudou para fazer bem. Se você estudou bem, que faça”, opinou. Também participaram da audiência pública representantes das categorias de fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional, e psicologia.


Fonte: Agência de Notícias da Assembleia / Fotos: Edson Junior

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