quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Mirian solicita adutora para Alencar, mas SAAE de Iguatu recusa ajuda

Cerca de 8,5 mil habitantes e 5 mil moradores na sede do distrito de Alencar, em Iguatu, sofrem com a escassez hídrica. Devido essa situação alarmante de falta de água, a deputada Mirian Sobreira (Pros) se reuniu com o presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), Rennys Aguiar, para solicitar um estudo para a implantação de uma adutora emergencial, com a finalidade de levar água do Sítio Riacho Fundo - Catolé, às margens do Açude Orós, até o distrito sede de José de Alencar.

A parlamentar informou que solicitou do Comitê da Seca uma ação para enfrentar o atual quadro crítico de escassez hídrica em Alencar. “Nós enviamos para a Cogerh a solicitação de uma adutora emergencial”, explicou. Mirian destacou que o SAAE do município já dispõe de um pré-projeto dessa adutora.

“Apesar do nosso esforço para levar uma adutora para o distrito, o SAAE de Iguatu não disponibilizou esse projeto para Cogerh”, lamentou a deputada. “O presidente da Cogerh falou que entrou em contato com o SAAE, que informou que o distrito não necessitava dessa adutora e que o problema de falta de água já estava sendo resolvido”, explicou.

De acordo com Mirian, o distrito de Alencar era abastecido por dois poços profundos, administrados pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).  “Esses poços entraram em colapso, então foi perfurado um terceiro poço, que só abastece parte da comunidade”, relatou.

A parlamentar falou ainda, da falta sensibilidade do poder público de Iguatu, de não querer unir forças em prol da adutora que já havia sido autorizada pela Cogerh, para fazer o projeto e o orçamento. “Cavar outro poço não adiantará”, concluiu.


Adutora emergencial

A adutora emergencial consiste em um sistema de montagem rápida para abastecimento de água nas localidades que se encontram em crise de abastecimento de água em decorrência da estiagem.


O projeto de adutoras emergenciais foi concebido com a utilização de tubos fabricados em Aço corten, material que tem em sua composição elementos que melhoram suas propriedades anticorrosivas. O fabricante estima a durabilidade média dos tubos de 10 anos, portanto após esta crise, os equipamentos ficarão a disposição do Estado para ações emergenciais de abastecimento, pois os mesmos poderão ser reutilizados em locais distintos. Os tubos contam com sistema de engate rápido e junta travável, que permite a montagem de canalizações auto-ancoradas na superfície do terreno, dispensando a abertura de valas. Estas especificações possibilitam maior agilidade na montagem dos tubos, bem como redução nos custos com transporte e estocagem.


Com informações da Cogerh


Assessoria da Mirian Sobreira / Foto: Paulo Rocha

Nenhum comentário:

Postar um comentário