Cerca
de 8,5 mil habitantes e 5 mil moradores na sede do distrito de Alencar, em
Iguatu, sofrem com a escassez hídrica. Devido essa situação alarmante de falta
de água, a deputada Mirian Sobreira (Pros) se reuniu com o presidente da Companhia
de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), Rennys Aguiar, para
solicitar um estudo para a implantação de uma adutora emergencial, com a
finalidade de levar água do Sítio Riacho Fundo - Catolé, às margens do Açude
Orós, até o distrito sede de José de Alencar.
A
parlamentar informou que solicitou do Comitê da Seca uma ação para enfrentar o atual quadro crítico de escassez hídrica
em Alencar. “Nós enviamos para a Cogerh a solicitação de uma adutora
emergencial”, explicou. Mirian destacou que o SAAE do município já dispõe de um
pré-projeto dessa adutora.
“Apesar
do nosso esforço para levar uma adutora para o distrito, o SAAE de Iguatu não
disponibilizou esse projeto para Cogerh”, lamentou a deputada. “O presidente da
Cogerh falou que entrou em contato com o SAAE, que informou que o distrito não
necessitava dessa adutora e que o problema de falta de água já estava sendo
resolvido”, explicou.
De
acordo com Mirian, o distrito de Alencar era abastecido por dois poços
profundos, administrados pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). “Esses poços entraram em colapso, então foi perfurado
um terceiro poço, que só abastece parte da comunidade”, relatou.
A
parlamentar falou ainda, da falta sensibilidade do poder público de Iguatu, de
não querer unir forças em prol da adutora que já havia sido autorizada pela Cogerh,
para fazer o projeto e o orçamento. “Cavar outro poço não adiantará”, concluiu.
Adutora emergencial
A
adutora emergencial consiste em um sistema de montagem rápida para
abastecimento de água nas localidades que se encontram em crise de
abastecimento de água em decorrência da estiagem.
O
projeto de adutoras emergenciais foi concebido com a utilização de tubos
fabricados em Aço corten, material que tem em sua composição elementos que
melhoram suas propriedades anticorrosivas. O fabricante estima a durabilidade
média dos tubos de 10 anos, portanto após esta crise, os equipamentos ficarão a
disposição do Estado para ações emergenciais de abastecimento, pois os mesmos
poderão ser reutilizados em locais distintos. Os tubos contam com sistema de
engate rápido e junta travável, que permite a montagem de canalizações
auto-ancoradas na superfície do terreno, dispensando a abertura de valas. Estas
especificações possibilitam maior agilidade na montagem dos tubos, bem como
redução nos custos com transporte e estocagem.
Com informações da Cogerh
Assessoria da Mirian Sobreira / Foto: Paulo Rocha
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