quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Projeto de lei que institui a campanha Outubro Rosa na escola tramita na AL


A deputada Mirian Sobreira elaborou o projeto de lei que institui, no âmbito do estado do Ceará, a Campanha Outubro Rosa na Escola. A iniciativa é um movimento internacional que visa à conscientização sobre a importância de um diagnóstico precoce e da prevenção contra o câncer de mama. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza a luta contra a doença e estimula a participação da população, empresas e entidades. A ideia do projeto de lei é estimular a participação dos jovens no controle deste câncer, por meio do compartilhamento de informações sobre o tema, conscientização sobre a doença e maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento. Desta forma, contribuir para a redução da mortalidade. 

O câncer de mama é a maior causa de morte cancerígena nas mulheres em todo o mundo, com cerca de 520 mil mortes estimadas por ano. Apesar de ser considerado um tumor de relativamente bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por esta doença continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque ainda é diagnosticada em estágios avançados.

A doença, quando diagnosticada e tratada no início, tem o risco de mortalidade reduzida. A deputada acredita que quanto mais cedo o tema for abordado, os estudantes poderão estar mais conscientes sobre a importância da prevenção. “Quanto antes crianças e adolescentes tiverem esse conhecimento, melhor. Eles poderão sensibilizar também os seus familiares”, disse a parlamentar. 

Mirian Sobreira acredita que o projeto de lei, que já tramita na Assembleia Legislativa (AL), será uma ótima oportunidade para aliar educação à prevenção e saúde. “Com este projeto de lei, será possível promover diversas ações dentro das escolas, conscientizando os estudantes e os deixando mais à vontade para falar sobre o assunto. O intuito é discutir o tema com as crianças e jovens, que assimilam de forma mais fácil, as orientações que recebem e, normalmente, as levam pra dentro de casa, conversando com seus pais e com os demais familiares”, disse Mirian.

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