quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Mirian Sobreira cobra aplicação da lei que beneficia produtores agrícolas

Durante o primeiro expediente da sessão plenária desta quinta-feira (03/10), a deputada Mirian Sobreira comunicou a decisão de apresentar requerimento ao Conselho Monetário Nacional, ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e aos deputados federais solicitando a aplicação da Lei 12.844, que garante benefícios aos produtores rurais.

Conforme ela, a medida mantém o rebate de 85% para operações de até R$ 15 mil a agricultores residentes no semiárido, norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, além dos vales do Jequitinhonha e Mucuri. A parlamentar disse que recebeu solicitação de apoio de um grupo de produtores agrícolas queixando-se da cobrança de dívidas rurais por um funcionário do Banco De Lage Landen Brasil (DLL), com sede em Porto Alegre. Segundo Mirian, os agricultores alegam que são pressionados a pagar parcela vencida neste ano, sem as vantagens e condições estabelecidas nas resoluções e leis aprovadas para socorrer os que sofrem com perdas causadas por dois anos seguidos de seca no semiárido nordestino.

A deputada observou que os trabalhadores rurais que compraram máquinas financiadas com recursos do BNDES, por meio do Banco DLL, já solicitaram adesão à renegociação dos empréstimos. Mesmo assim, os agricultores alegam que a instituição financeira ainda não respondeu sobre os pedidos de renegociação e está pressionando os produtores, além de negativar os nomes no Serasa, “impedindo qualquer tipo de empréstimo para salvar o rebanho ou outro empréstimo agrícola”.

A deputada lamenta que a ação do Governo Federal para amenizar os efeitos da seca “não está em prática como o anunciado. “Nós, deputadas, que viajamos pelo Interior, vemos as ações acontecerem de maneira muito lenta e a Lei 12.844 é uma dessas. Quando a gente vê que estão precisando de mais apoio, aí o banco vem e chega a pressionar”, reiterou.

Em relação aos poços profundos, Mirian questionou o número de poços perfurados e de máquinas perfuratrizes no Ceará. “Não conheço nenhuma.” Ela reclamou ainda da insuficiência de milho, “pois até hoje os agricultores esperam receber”.



Fonte: Agência de Notícias da Assembleia / Foto: Máximo Moura


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