quarta-feira, 5 de julho de 2017

Aparte: Deputada a favor da população

Foto: Máximo Moura
Durante o primeiro expediente da sessão plenária desta quarta-feira, 05, em aparte ao pronunciamento do deputado Dr. Santana, a deputada Mirian Sobreira afirmou está assustada com o desmonte dos serviços de saúde para os mais carentes. Para ela, o Governo Federal está tirando direitos da população diariamente, e os mais necessitados são os mais prejudicados. “Precisamos proteger essas pessoas. Se continuar assim, em breve, teremos um país de miseráveis que não poderão sobreviver. Sou totalmente contra o fim das farmácias populares, ação ditada pelo Ministério da Saúde, que decidiu fechar unidades farmacêuticas em 13 Estados, entres estas quinze são do interior do Ceará e quatro de cidades da Região Metropolitana de Fortaleza”, destacou a parlamentar.

Durante a fala do deputado Tomaz Holanda sobre o funcionamento do Hospital Regional do Sertão Central, localizado em Quixeramobim, Mirian cobrou responsabilidade do Governo Federal no financiamento da saúde. “Não podemos jogar tudo nas costas do Estado e dos municípios. É necessário uma pactuação para que as responsabilidades sejam divididas, assim conseguiremos fazer a saúde que os brasileiros precisam”, declarou a parlamentar. De acordo com a deputada, cada esfera precisa assumir as suas responsabilidades. “É preciso que o Governo Federal ajude os municípios com recursos definidos para que possam planejar as suas ações”, disse.

Mirian Sobreira, em aparte ao discurso da deputada Augusta Brito sobre a violência contra as mulheres, disse que é através da educação que é possível mudar a realidade deste quadro. “Fortaleza ocupa o terceiro lugar no ranking das cidades mais violentas contra as mulheres do Nordeste, atrás apenas de Salvador (Bahia) e Natal (Rio Grande do Norte). É preciso que o respeito à mulher esteja dentro da escola e da família”, declarou.

Ainda durante a sessão plenária, a deputada afirmou ser contra o fechamento de comarcas, aprovada pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). “Esta é mais uma proposta que representa o retrocesso nas garantias de acesso da população à Justiça. Me comprometo em lutar contra todas as ações que são contra a população, sobretudo as mais necessitadas”, finalizou Mirian.

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